O governo chinês suspendeu a internet em Xinjiang, bloqueou o acesso ao Twitter em todo a China e mobilizou seu Exército de censores para apagar fotos, vídeos e informações independentes enviadas por celulares ou computadores dos que conseguiram escapar do controle oficial em Urumqi. A reportagem é de Cláudia Trevisan e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 06-07-2009.
Fonte: UNISINOS
Depois que as redes de relacionamento online desempenharam papel fundamental nos protestos contra as eleições no Irã, no mês passado, Pequim agiu para tentar evitar a propagação de informações e o uso da web como instrumento de mobilização. Celulares e mensagens de texto também tiveram seu funcionamento interrompido na capital de Xinjiang.
Várias pessoas que presenciaram os protestos conseguiram divulgar fotos e vídeos na internet, mas as imagens eram rapidamente excluídas pelos censores. As que foram parar no YouTube podiam ser vistas fora da China, mas não dentro do país, onde o site está bloqueado há mais de dois meses. Buscas na internet com a palavra "Urumqi" resultavam na mensagem padrão quando o assunto é proibido: "Nos termos das leis e políticas aplicáveis, parte do resultado da busca não é exibido."