segunda-feira, 13 de julho de 2009

John L. Allen Jr.

A pergunta de 'um milhão de dólares' sobre a encíclica de Bento XVI

Agora que a encíclica do Papa Bento XVI sobre economia, "Caritas in Veritate", foi finalmente publicada, a previsível guerra de distorções está a caminho. Reações de partidários tanto da esquerda quanto da direita católicas já parecem ser claras, e podem ser referidas como estratégias a la "carta de Khrushchev" [1] e a la "Blue Meanies" [2] respectivamente. A análise é de John L. Allen Jr., publicada no sítio National Catholic Reporter, 09-07-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Fonte: UNISINOS


Em muitos casos, a esquerda parece estar abordando a "Caritas in Veritate" como o governo Kennedy lidou com as comunicações do primeiro-ministro soviético Nikita Khrushchev durante a crise dos mísseis cubanos – respondendo ao que eles gostavam e ignorando o resto. Por isso, os comentaristas liberais louvaram o que Bento disse sobre os sindicatos, a redistribuição global das riquezas e uma forma de governo planetária, mas em grande parte passaram por cima do tratamento dado por Bento às "questões da vida", incluindo o aborto, o controle de natalidade, o casamento gay e o controle populacional. Ao se ler alguns comentários católicos progressistas, tem-se a impressão de que as seções 15, 28 e 74-75 da "Caritas in Veritate", dedicados à defesa da vida humana e da bioética, simplesmente não estão lá.

A estratégia a la carta de Khrushchev também descreve uma grande parte da cobertura da "Caritas in Veritate" pela imprensa, intrigada pela ironia de que um "papa conservador publica documento liberal" e desejando passar por cima de qualquer coisa que não se encaixe exatamente nessa definição.

Na direita, enquanto isso, outro jogo está em andamento – descobrir uma conspiração de Blue Meanies para censurar as seções da "Caritas in Veritate" que os conservadores consideram desanimadoras. O exemplo mais claro veio de George Weigel, que distinguiu entre as "passagens de ouro" da encíclica, que ele acredita que vêm do próprio Papa, e as "passagens em vermelho", que Weigel atribui a um grupo "justiça e paz" do Vaticano, ainda ressentido pelo golpe que a sua agenda anticapitalista recebeu da encíclica "Centesimus Annus", do Papa João Paulo II, em 1991.

Claro, o obstáculo principal para qualquer "exegese Blue Meanie" é explicar como um brilhante pontífice-professor pôde falhar ao se dar conta de que seções inteiras de um grande documento magisterial, sobre o qual ele trabalhou durante anos, distorceram, de alguma forma, o seu próprio pensamento. (É um tributo à influência de Weigel que um antigo oficial do Vaticano tenha me puxado de lado na quinta-feira pela manhã, em Roma, no corredor de saída do apartamento papal, talvez a dez metros de onde Bento estava tendo um encontro com o presidente da Coreia do Sul, para me perguntar se eu havia visto o artigo de Weigel... mesmo que fosse para me dizer que ele havia achado o texto nada persuasivo).

No fim, é difícil evitar a sensação de que ambas as leituras parecem estar sofrendo para dar alguma explicação.

A pergunta de um milhão de dólares

Com o passar do tempo, depois que essa divertida mas provavelmente efêmera rodada de distorções termine, os especialistas podem começar a se debruçar sobre algumas das questões verdadeiramente interessantes levantadas pela "Caritas in Veritate", mas não resolvidas realmente por ela. Tais pontos podem incluir o que Bento XVI tem em mente por novas "sinergias" globais entre os sindicatos, e se a destituição do Papa das "subdivisões abstratas" na doutrina social da Igreja – sobretudo entre os defensores pró-vida e os defensores justiça-e-paz – pode ser traduzida em um espírito mais unificado das bases católicas.

Entretanto, se existe uma pergunta de um milhão de dólares a respeito da "Caritas in Veritate" – um ponto em que o ensinamento de Bento parece interessante e importante, mas chora para ter um pouco mais de carne no osso – é provavelmente esta: como seria exatamente a "verdadeira Autoridade política mundial" pedida com insistência pelo Papa?

Mantendo a doutrina social papal desde a "Pacem in Terris", de João XXIII, de 1963, Bento XVI defende que o desenvolvimento de um sistema global de governo é uma prioridade urgente, tanto "para prevenir o agravamento da crise", como "para realizar um oportuno e integral desarmamento, a segurança alimentar e a paz, para garantir a salvaguarda do ambiente e para regulamentar os fluxos migratórios".

Porém, os contornos do que o Papa chama de uma "verdadeira Autoridade política mundial" são notoriamente confusos.

Os próprios Papas – incluindo, é preciso dizer, Bento XVI na "Caritas in Veritate" – geralmente não parecem ser totalmente claros sobre o que têm em mente. Às vezes, parece que estão falando de um governo mundial formal e constitucional – uma espécie de Nações Unidas com esteroides. Porém, na mesma hora, os Papa comumente invocam o princípio de subsidiariedade, que implica em um sistema de transmissão do ato de tomar decisões do mais baixo nível possível. Como esquadrinhar esses dois pontos ainda é um grande mistério.

Para dar apenas um exemplo, João Paulo II escreveu em sua mensagem de 2003 para o Dia Mundial da Paz que a doutrina social da Igreja não está voltada necessariamente a um "super-Estado global", mas, antes, a "sublinhar a urgência de acelerar os processos já em curso que visam responder à solicitação quase universal de formas democráticas no exercício da autoridade política". O que precisamente isso significa nunca foi explicado realmente.

Muitos especialistas consideram a ideia de um governo planetário como talvez a brecha mais reluzente entre a promessa da doutrina social da Igreja e a sua concretização. Como disse o sociólogo jesuíta norte-americano Pe. John Coleman, a doutrina social da Igreja, nesse ponto, continua sendo "extremamente vaga e moralista".

O renomado eticista Pe. Bryan Hehir explicou esse problema uma vez desta forma: a doutrina social da Igreja surgiu em uma era em que os atores principais eram Estados-nações e instituições de mediação dentro dos Estados-nações, especialmente famílias, associações civis e Igrejas. Em termos formais, a doutrina social da Igreja tem relativamente pouca coisa a dizer sobre organizações intergovernamentais como o Banco Mundial, ou a Interpol ou a Organização Mundial do Comércio, ou o setor crescente das ONGs. Na era da globalização, esses atores não estatais parecem destinados a carregar uma parte crescente do peso em termos de governo.

Na "Caritas in Veritate", Bento XVI se refere ao "governo [no sentido global, governance] da globalização", não ao "governo" [no sentido administrativo, government] – indicando que o Papa está preocupado com o fato de que há uma variedade de formas para exercer o controle sobre a vida econômica além da União Europeia ou de outras novas burocracias planetárias.

Sob essa luz, o que vem a seguir são duas linhas de reflexão possíveis, que acadêmicos, ativistas e outros interessados em dar consistência à promessa da doutrina social da Igreja nesse ponto podem querer seguir.

1. Um núncio para a Standard & Poor's [3]

Primeiro, no século XXI, um grande acordo de governo não é realizado por Estados tradicionais, nem mesmo por agrupamentos de Estados como o G8 (cujo encontro ocorreu nesta semana na Itália), mas, ao invés, pelo que os especialistas chamam de "redes de interesses políticos globais" [global policy networks]. Essas redes podem ser exclusivamente privadas ou uma mistura de atores públicos e privados, mas em ambos os casos elas exercem uma enorme influência sobre a vida econômica global.

Dois exemplos ajudam a esclarecer. Assim como Coleman observou, a Standard & Poor's não é, de forma nenhuma, um governo. É uma empresa de pesquisa privada (uma divisão da McGraw-Hill) que analisa reservas e apólices. Apesar disso, ela tem um grau de poder surpreendente para regular o mercado de apólices internacional. Como em 2007, quando mais de 4,5 trilhões de dólares de investimentos internacionais estavam relacionados à família Standard & Poor's e seus serviços de índices financeiros.

De forma semelhante, a empresa privada Internet Corporation for Assigned Agencies (ICANN), com sede em Marina del Rey, Califórnia, supervisiona a atribuição de domínios e endereços IP na Internet. Com efeito, é a coisa mais próxima que o ciberespaço tem de um "governo", mesmo que ela não seja certamente uma autoridade pública, no sentido tradicional.

Dar consistência ao que seria uma "verdadeira Autoridade política mundial" no século XXI significaria, inevitavelmente, levar a sério o papel dessas redes de interesses globais – encorajando-as naquilo em que são mais hábeis para executar a governança de forma mais eficiente do que os Estados tradicionais, mas também insistindo para que sejam inspiradas por um sentido do bem comum, em vez de se inspirarem exclusivamente nos interesses de seus clientes ou acionistas.

Aqui há uma possibilidade a ser ponderada.

Alguém poderia argumentar que, ao concentrar muito de sua energia diplomática nas Nações Unidas e em seus Estados membros, as estruturas oficiais da Igreja ainda não estão em sincronia com o lugar em que a "ação" emergente está nestes dias em termos de governo global. Talvez, o que o Vaticano realmente precise no século XXI é de um núncio, ou seja, um embaixador papal para a Standard & Poor's! Se uma agência privada de índices financeiros vai se abrir a uma indicação como essas é outra questão, mas o ponto é que a Igreja precisa pensar criativamente sobre como desenvolver o que Bento XVI pediu na "Caritas in Veritate": "novas modalidades de exercício" do poder público no governo global.

2. Catolicismo horizontal

Em uma conferência em outubro de 2004 na Loyola Marymount University, Coleman considerou o paradoxo de que o Catolicismo Romano deveria ser o ator religioso mais bem posicionado para se engajar nas questões levantadas pela globalização, mas, além do alívio das dívidas, o seu impacto tem sido marginal. Como explicar isso?

Citando um estudo de 1998, realizado por Margaret Keck e Kathryn Sikkink, intitulado "Activists Beyond Borders", que conclui que o ativismo global de sucesso é "não hierárquico, envolve amplas parcerias e permanece verdadeiramente flexível", Coleman indicou a hipótese de que as estruturas oficiais da Igreja católica "podem carecer de flexibilidade organizacional interna para respostas rápidas e conectadas para as questões globais assim que estas surjam".

Como resultado, Coleman afirma que "subgrupos católicos semiautônomos e mais locais serão os principais atores das redes de ativismo global".

Independentemente se o diagnóstico da burocracia vaticana está correto ou não, Coleman certamente conseguiu iluminar a importância do que poderia ser chamado de "catolicismo horizontal", no sentido da existência de diversos movimentos, associações, redes específicas e comunidades religiosas engajados nas questões que surgem por causa da globalização, em uma variedade impressionante de formas. Essas formas maleáveis do catolicismo e de rápida resposta irão exercer um papel continuamente mais importante no sentido de demarcar o ativismo social católico ao longo do século.

Um indicador disso é a recente expansão de ONGs católicas nas e ao redor das Nações Unidas. De acordo com um estudo realizado em 2005 por Kevin Ahern, quando a ONU começou a certificar ONGs em 1947, havia dois grupos católicos: a União Internacional das Ligas Femininas Católicas e a União Católica Internacional de Serviço Social. Em 1989, pouco menos de 30 ONGs católicas haviam sido reconhecidas pelo Conselho Econômico e Social da ONU. Em 2005, afirmou Ahern, havia 63, ou seja, o total havia mais do que dobrado. Três dessas ONGs católicas detinham "status geral", ou seja, estavam entre os mais importantes e influentes órgãos não-governamentais: Caritas Internationalis, as Congregações de São José, e os Franciscanos Internacionais.

No catolicismo do futuro, ONGs, organizações católicas internacionais, novos movimentos, ordens religiosas e uma variedade de redes específicas sem liderança ou estruturas formais podem dar forma ao papel público da Igreja mais efetivamente do que os seus líderes oficiais.

Enquanto a Igreja elabora a sua visão de uma autoridade política mundial, suas próprias ONGs e outras redes de ativismo informais deveriam ter um lugar central na mesa. A experiência e a intuição de seu catolicismo horizontal podem também ser um fértil "locus teologicus", no sentido de ser um fundamento valioso para novas trajetórias para a doutrina social da Igreja.

* * *

Uma velha piada sobre Roma diz que, no verão, as únicas coisas que se mexem por lá são "cani e americani", cachorros e americanos. Frequentemente, a combinação de intenso calor e as longas férias italianas significa que lá é um lugar muito sossegado.

Esta semana, porém, tem sido uma rara exceção, repleta de drama no compasso do Vaticano. Além da publicação da "Caritas in Veritate" na terça-feira, durante uma coletiva de imprensa lotada, também vimos uma agitação no escritório do Vaticano que trata das relações com os tradicionalistas católicos, e audiências papais com uma multidão de chefes de Estado – incluindo, claro, o primeiro encontro, amplamente divulgado, entre Bento XVI e o presidente norte-americano Barack Obama, nesta sexta-feira.

Dadas todas as outras coisas que estão ocorrendo, os reparos de Bento na Comissão Ecclesia Dei, criada em 1988 por João Paulo II para supervisionar as relações com os seguidores do falecido arcebispo francês Marcel Lefebvre, passou despercebida até certo ponto. Porém, se fosse em qualquer outra semana, teria sido a grande manchete do Vaticano por duas razões.

Primeiro, ao levar a Ecclesia Dei para o controle direto da Congregação para a Doutrina da Fé, Bento deixou claro que a "reabilitação" dos tradicionalistas não é apenas uma questão de achar as soluções políticas e canônicas certas para reabsorver a Fraternidade São Pio X fundada por Lefebvre. Refere-se, porém, a saber lidar com as questões doutrinais que ainda "permanecem abertas", como dizia uma declaração do cardeal norte-americano William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e agora presidente da Ecclesia Dei.

Essas questões em aberto pertencem não apenas à antiga missa em latim ou a outras questões litúrgicas, mas também ao coração da crítica tradicionalista da Igreja desde o Concílio Vaticano II (1962-1965), especialmente com relação ao ecumenismo, ao diálogo inter-religioso e à liberdade religiosa – todos eles artigos novos do magistério da Igreja, sobre os quais muitos tradicionalistas guardam sérias reservas. Com efeito, Bento indicou que não se pode passar por cima dessas diferenças ou postergá-las enquanto o processo de reconciliação segue adiante.

Segundo, a medida de Bento é digna de nota porque significou que os líderes anteriores da Ecclesia Dei perderam os seus empregos. O presidente anterior, o cardeal colombiano Darío Castrillón-Hoyos, e o antigo secretário, Dom Camille Perl, estão ambos sem emprego agora. (Castrillón-Hoyos tem 80 anos e, por isso, na idade normal de aposentadoria para os cardeais).

Como a Ecclesia Dei teve um papel central na preparação da decisão de Bento, em janeiro, de revogar as excomunhões para quatro bispos tradicionalistas – incluindo um deles, Richard Williamson, que questionou o Holocausto –, muitas pessoas de dentro e de fora do Vaticano tendem a atribuir grande parte da culpa pelo furor que se originou depois da medida a Castrillón-Hoyos e a Perl. Justa ou injustamente, a decisão de Bento nesta semana foi lida, por isso, como uma forma gentil de limpar a casa.

Em uma instituição em que é raro que alguém perca seu trabalho devido a supostos erros ou falhas, o gesto do Papa com relação à responsabilidade – mesmo que oblíqua e indireta – causou surpresa.

* * *

Como indicado acima, o Vaticano é a instituição globalizada mais original do mundo. Com relação a isso, é importante destacar que, enquanto os funcionários do Vaticano certamente compreendem que a visita de Obama tem um significado especial, dificilmente outros negócios vão parar totalmente por causa disso.

No começo desta semana, o Papa se encontrou com o primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, católico. Na quinta-feira, o dia anterior à visita de Obama, Bento XVI se encontra tanto com o primeiro-ministro da Austrália e com o presidente da Coréia do Sul e, no sábado, o dia depois de Obama, Bento irá acolher o primeiro-ministro do Canadá.

Toda essa atividade pode ajudar a explicar por que o Papa e seus conselheiros no Vaticano abordam o governo Obama a partir de uma perspectiva diferente e mais global do que os católicos norte-americanos, compreensivelmente mais focados na cena doméstica.

Na quinta-feira, eu tive a oportunidade de subir ao quarto andar do Palácio Apostólico para ver o Papa receber o presidente Lee Myung-Bak da Coreia do Sul – um homem de negócios e ex-prefeito de Seul, que, afirma sua biografia oficial, fez votos de doar tudo o que pertence, exceto a sua residência familiar, ao Estado coreano. Myung-Bak também é presbiteriano e teve um esmagador apoio de quase 30% da população coreana que é cristã. Em 2008, alguns monges budistas da Coreia do Sul literalmente saíram às ruas para protestar contra o que eles chamaram de políticas "pró-cristãs". (Ele depois se desculpou por qualquer aparência de discriminação).

O Papa estava em boa forma e gastou um tempo considerável olhando os livros e fotos que Myung-Bak trouxe e escutando cuidadosamente as explicações dos presentes em italiano por meio de um intérprete. Dom Georg Gänswein também pareceu bem, passando alguns poucos momentos no corredor conversando com os repórteres, enquanto o Papa e o presidente coreano estavam de portas fechadas.

No final do encontro, aqueles que estavam no grupo de imprensa destacado para o evento, como eu, tiveram a oportunidade de saudar o Papa. Aqui está um sinal de que o Vaticano se dá conta de que o encontro com Obama está na mente do Papa: enquanto eu caminhava, Bento XVI olhou para mim e disse: "Ah, um americano... Veremo-nos amanhã, então!".

Notas:

1. Carta do premier soviético Nikita Khrushchev aos EUA, em 1962, que propunha a retiradas dos mísseis soviéticos e de suas tropas se os EUA garantissem não invadir Cuba, o que acabou ocorrendo durante aquilo que ficou conhecido como a Guerra dos Mísseis. [voltar ao texto]

2. Os Blue Meanies eram os seres extremamente maus do filme "Yellow Submarine", dos Beatles, que dominavam Pepperland, retirando da cidade toda a sua cor e música, com mísseis antimúsica e maçãs verdes, e transformando seus habitantes em rochas. No final, os Beatles conseguem livrar Pepperland da presença dos Blue Meanies. [voltar ao texto]

3. A companhia Standard & Poor's é uma das principais fontes de ratings de crédito, índices, informações sobre investimentos, avaliação de risco e dados do mundo, além de ser criadora e mantenedora do índice S&P 500.

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